sábado, janeiro 13, 2007

SÃO RAROS MAS... AINDA OS HÁ...

Pedinte sim.
Mas culto e.. honesto

LER JORNAIS É... SABER MAIS



Sexualidade
O trabalho aumenta
e o sexo desaparece

In: Correio da Manhã de 2007-01-07 - 00:00:00
Texto: Diana Ramos
Ilustração: Ricardo Cabral
Vivem alimentados pelo ego, o prazer maior do seu dia-a-dia.
Vencem no trabalho, sobem a pulso a escadaria do sucesso e sentem no bolso a recompensa da dedicação.
O relógio não pára, afinal, o tempo é precioso, por isso dedicam entre 10 a 14 horas diárias à empresa que lhes rouba a vida. A perigosa sedução do trabalho intensivo fê-los ganhar um nome: ‘workaholics’, ou melhor, viciados em trabalho.
A factura, essa, é pesada: arruínam a vida sexual e, em grande parte dos casos, o casamento ou uma relação de anos.
É no anonimato que os casais ou amigos próximos recordam o pesadelo de uma relação destruída pela pressão das obrigações profissionais. Sandra e Tiago (nomes fictícios) não escaparam ao crivo.
Os ordenados eram chorudos, quanto mais não seja para a realidade portuguesa.
Todos os meses caíam na conta de cada um não menos que 2500 euros.
Ela é engenheira química, mas toda a vida deu aulas. Ele é engenheiro de sistemas electrónicos, professor num instituto superior e técnico especializado numa empresa dedicada às novas tecnologias.A faculdade juntou-os e, após nove anos de namoro, veio o casamento.
Entre projectos, congressos e seminários, muitos deles no estrangeiro, Tiago passava mais tempo fora do que com Sandra. E nem os dois filhos salvaram o naufrágio do casamento.
PROFISSÕES DE RISCO PARA O DESEMPENHO SEXUAL
Sylvia Ann Hewlett e Carolyn Buck Luce as responsáveis por um estudo recente, publicado na última edição da ‘Harvard Business Review’, que lançou o alerta sobre as ‘profissões de risco’ e os seus efeitos no mau desempenho sexual dos casais.
Segundo Sylvia Ann Hewlett, os grandes executivos, gestores qualificados ou técnicos em altos cargos empresariais “estão a destruir a sua vida privada” e a pagar o preço da ambição pessoal e excessiva dedicação ao trabalho “pondo em causa a sua saúde e bem-estar”.
Os números não enganam: das centenas de pessoas entrevistadas, 66 por cento “adoram aquilo que fazem”. Mas mais de 50 por cento dos viciados em trabalho – no topo da lista entre os profissionais mais bem pagos do mundo – não esconde que tem uma vida sexual altamente frustrante.
A culpa, claro está, é do trabalho, admitem.
Vivendo do prazer do ego, 46 por cento dos ‘workaholics’ em topo de carreira dizem que “os seus empregos não permitem manter uma relação forte/estável com o marido/mulher ou companheiro(a)”.
Mais grave ainda: são 45 por cento os que confessam “não ter sequer forças para conversar com o parceiro” quando chegam a casa.'
NÃO SENTEM PRAZER NA RELAÇÃO ÍNTIMA'
A psicóloga clínica Catarina Mexia, com larga experiência na terapia conjugal, acredita que “estas pessoas não sentem prazer na relação íntima”. “A intensidade de uma relação profissional pode ser muito grande, mas a forma como nos damos ao outro na relação afectiva tem de ser sempre diferente”, explica.Ao olhar para os números, a psicóloga clínica admite que a “gratificação vem do sucesso profissional que alcançam”.
“Esta fuga tem aspectos positivos em termos de rentabilidade profissional, mas não tem grande aplicabilidade quando se trata de lidar com o companheiro, que espera que a pessoa se dedique a si de corpo e alma”, diz a terapeuta.Para Catarina Mexia, “o comportamento não é normal”, de acordo com aquilo que são os padrões tradicionais, mas “hoje em dia as pessoas aprendem a tirar prazer de outro tipo de coisas”.
E acrescenta: “Também não é normal que as pessoas cheguem a casa e se agarrem à internet em vez de privilegiar o contacto e a conversa com a companheira(o), que podia acabar numa relação sexual.”
A psicóloga coloca a questão e adiciona a importância da evolução tecnológica à problemática: de que fogem, afinal?
Não sei até que ponto é que estas pessoas não são os filhos da era dos computadores, aqueles que aprenderam a não valorizar as relações interpessoais .”
Apesar deste tipo de situações surgirem “com bastante frequência” no seu consultório, Catarina Mexia recorda com maior facilidade os conflitos de “um casal que trabalhava na área das comunicações”. Conheceram-se na empresa, partilhavam os mesmos gostos e ritmos.
“Quando o trabalho dele começou a exigir constantes viagens ao estrangeiro e o dela a exigir muita pressão mas ficando por cá, as coisas deixaram de ter tanta piada”, conta a psicóloga.
“Ela passou a entrar em casa e a encontrá-la vazia, as coisas deixaram de fazer sentido.” Hoje em dia, “são bons amigos”, a exemplo do passado em que ainda trabalhavam a ritmo moderado, “mas já não são casados”.
Quanto à ausência de conversa e intimidade entre o casal, provocada pelas longas ausências de um dos elementos, “se ambos estão afinados pelo mesmo diapasão, se são os dois workaholics e a relação a dois é só uma forma de evitar a solidão, as coisas funcionam”, diz Catarina Mexia.
O pior é quando um dos lados da relação valoriza a presença do companheiro. “A ausência de conversa é uma forma das coisas irem por água abaixo.”
ESTAR FORA DE CASA AUMENTA DESEJO
Os viciados em trabalho podem ser autênticas bombas na cama: a culpa fá-los compensar as parceiras.
A conclusão faz parte de um estudo feito a cem casais pela American Psychological Association, mas atenção: “Aplica-se apenas a trabalhadores intensivos, mas não aos viciados que não se interessam pela família.”
Elas são donas de casa ou têm um emprego das 9 às 5.
Eles são homens de negócios que passam mais de dez horas diárias no trabalho.
Vêem-se poucas vezes, mas quando se encontram soltam faíscas: “Pode ser consequência da culpa”, dizem os investigadores.
“Passam muito tempo fora de casa e quando estão com a mulher fazem um esforço para a satisfazer sexualmente.”
NÚMEROS QUE ARRUÍNAM RELAÇÕES:
- 50% dos viciados tem uma vida sexual frustrante e culpa o trabalho .
- 46% admitem que o emprego não lhes permite ter uma relação forte e estável com o seu companheiro.
- 45% diz não ter forças para sequer conversar ou tocar o parceiro quando chega a casa, após o trabalho.
- 77% confessam que têm dificuldade em manter a casa em ordem.
- 'Empregos radicais: A Perigosa Sedução da Semana de 70 horas’, é um estudo do Center for Work-Life Policy, de Sylvia Ann Hewlett e Carolyn Buck Luce
SEREI VICIADO?
São muitas as pessoas que passam por dificuldades, mas poucas aquelas que conseguem ler os sinais de alerta. Descubra qual o perfil dos viciados em trabalho.
EXIGÊNCIA PROFISSIONAL
Os viciados em trabalho ocupam habitualmente cargos de elevada responsabilidade, nas áreas da Economia, Direito, Saúde, Media e Tecnologias.
São muito qualificados e bem pagos, mas enfrentam uma feroz competitividade interna. Descuram o crescimento dos filhos.
SEM HORÁRIOS
O relógio começa a contar ao início da manhã, mas apenas marca hora de entrada.
Na maioria dos casos, o trabalho rouba 60 horas semanais.
Para os mais novos, com sede de mostrar trabalho, a carga horária pode chegar às 100 horas.
Fins-de-semana, não existem.
FÉRIAS, NEM VÊ-LAS
Para os ‘trabalhadores incansáveis’ as férias são uma raridade.
Mais de metade dos viciados não tira mais de 10 dias por ano.
E mesmo os poucos dias de descanso são quase sempre interrompidos por questões de trabalho, que se sobrepõem à atenção dispensada à família.
VIAGENS SUCESSIVAS
Se não estão enfiados num escritório estão dentro de um avião a caminho de mais uma palestra, conferência ou reunião.
Em sete dias, quatro ou cinco são passados a viajar.
Quando tal não é possível, a alta tecnologia de comunicação põe-nos em contacto com qualquer parte do Mundo.
SEXO E PODER
(A opinião da Jornalista Dulce Garcia)O secretário de Estado norte-americano Henri Kissinger costumava dizê-lo a torto e a direito: “O poder é o verdadeiro afrodisíaco”.
Esqueceu-se, porventura, de lhe acrescentar uma frase: mas só quando é exercido pelos homens.Sexólogos, sociólogos e outros ‘ólogos’ que têm queimado tempo e pestanas a decifrar o comportamento humano, estão fartos de explicar por que é que as mulheres correm atrás de homens poderosos.
Já era assim na idade da pedra, quando eles vestiam peles em vez de fato e gravata, e arrastavam para casa troféus cobertos de sangue.
Tem a ver com a preservação da espécie (tem sempre).
Elas querem o melhor companheiro porque desejam reproduzir-se.
Eles também não fogem a esse mandamento biológico mas aproveitam para se divertir um bocado.
Se o status é um perfume irresistível para os narizes femininos, o trabalho é a chamada flauta mágica – homem ocupado quer dizer mais cartão de crédito, mais compras e menos tempo a aturar-lhe as manias. Também pode querer dizer menos sexo, é verdade, mas a sua prática decorrerá sempre nos melhores décors: bons hotéis, luxuosas estâncias de esqui, ilhas paradisíacas e por aí adiante.
O problema é quando são elas a mandar. Sim, é um problema, porque eles não querem mulheres poderosas. Deus os livre. Ricas sim, mas dentro de casa, prontas para dar colo e ordens à empregada.
E se o casal se constituiu em pé de igualdade, ela nunca pode ganhar mais do que ele.
É uma heresia, uma pedra no sapato, um Viagra ao contrário.
Daí que trabalho a mais seja sinónimo de muita companhia para eles, e de muita solidão para elas; um chamariz de amantes para os cavalheiros; um cinto de castidade para as damas.A fazer fé nos relatórios sobre o peso das mulheres no mercado de trabalho – dados das 50 maiores empresas a operar em Portugal, cotadas em Bolsa, revelam que o número de mulheres em cargos superiores é ainda um terço do número de homens – temos um país em franca actividade sexual.
É verdade que elas já estão em maioria nas escolas e nas universidades, mas enquanto não chegarem às empresas e ao Parlamento, eles podem dormir descansados.
E acompanhados.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

PEDOLOGIA À... FRANCESA

Pedimos desculpa, por a tradução
não estar, de momento, disponível

QUEM QUER PAGAR-ME UM ALMOÇO?

E que tal almoçar ou jantar
sentado numa sanita?
Isabel Peixoto, Artur Machado
Qual será a sensação de estar à mesa, em frente a um apetitoso prato, sentado numa sanita?
Que dizer de limpar a boca a folhas de papel higiénico, colocado em suporte apropriado?
A ideia pode parecer descabelada, mas a verdade é que tudo isto é possível no restaurante W'duck, que está a causar furor em Matosinhos.
Quem passa à porta até tem dificuldade em identificar o que vai para além das montras decoradas com duas banheiras, mas após uns momentos de atenção tudo se revela ali, onde sanitas se alinham num chão de pastilha, serve-se comida com raízes na dieta mediterrânica.
Numa cidade de pescadores que tem largas centenas de restaurantes, não admira que W'duck dê nas vistas. Pela comida, bastante colorida e em boa parte confeccionada à base de produtos biológicos.
Mas, sobretudo, pelo arrojo na decoração, que não parece causar desconforto a quem lá vai.
Aliás, dizem os responsáveis, as maiores manifestações de surpresa até são as dos transeuntes especados no passeio.
O conceito que está subjacente ao projecto é "tratar do corpo por dentro e por fora", como refere Ivo Teixeira, artista plástico que é também um dos quatro sócios do restaurante.
Por dentro, através da comida; por fora, porque no piso superior do edifício se encontra uma série de lojas com artigos variados, todos eles destinados a criar bem-estar.
Assim, após uma refeição rematada, por exemplo, com doce de abóbora da avó com requeijão, o cliente pode comprar produtos biológicos, artigos de ourivesaria, velas aromáticas, óleos de massagens, produtos de WC ou peças confeccionadas por artesãos portugueses.
Tudo no piso superior, onde também está em funcionamento um salão de chá privativo que pode ainda ser usado para refeições em ambiente mais íntimo.
Em breve, também o pequeno e acolhedor pátio estará aberto ao público.
Segundo Ivo Teixeira, a comida "tem algumas referências da cozinha portuguesa, mas o produto final não é isso".
Por outro lado, o W'duck tem "uma vertente muito forte nas pastas e nas saladas, com um menu muito variado", acrescenta.
Outra das características que contribuem para distinguir este espaço dos tradicionais é que sofre como que uma espécie de metamorfose, como explica aquele responsável "Sem se querer, à noite vai-se transformando em bar. Acaba por ser um espaço que tem muitas funções".
In: Jornal de Notícias

quinta-feira, janeiro 11, 2007

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Novo modelo de refrigeração
para veículos de duas rodas



A HERANÇA DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ORIENTE

MALACCA, KORLAI, GOA, DAMAO,
DIU, CEYLON, MACAO, TIMOR ...
Escrito por Marco Ramerini
Tradução feita por Márcia Siqueira de Carvalho


A língua portuguesa foi, nos séculos XVI, XVII e XVII , a língua dos negócios nas costas do Oceanos Índico, em função da expansão colonial e comercial portuguesa.
O português foi usado, naquela época, não somente nas cidades asiáticas conquistadas pelos portugueses, mas também por muitos governantes locais nos seus contatos com outros estrangeiros poderosos (holandeses, ingleses, dinamarqueses, etc).
No Ceilão, por exemplo, o português foi usado para todos os contatos entre os europeus e a população nativa; vários reis do Ceilão falavam fluentemente esta língua e nomes portugueses eram comuns na nobreza.
Quando os holandeses ocuparam a costa do Ceilão, principalmente sob as ordens de Van Goens, eles tomaram medidas para parar o uso da língua portuguesa.
Porém, ele estava tão entranhado entre os habitantes do Ceilão que até mesmo as famílias dos burgueses holandeses começaram a usar a língua portuguesa.
Em 1704, o governador Cornelius Jan Simonsz falava que : "se você fala português no Ceilão, você é entendido em todo lugar".
Também na cidade de Batávia, capital da Holanda Oriental (atual Jakarta), o português foi a língua falada nos séculos XVII e XVIII.
As missões religiosas contribuíram para esta grande expansão da língua portuguesa. Isto porque desde que as comunidades se convertiam ao catolicismo, elas adotavam o português como língua materna.
Também as missões protestantes (holandeses, dinamarqueses, ingleses ...) que trabalharam na Índia foram forçados a usar o português como a língua de evangelização.
A língua portuguesa também influenciou várias línguas orientais.
Muitas palavras portuguesas foram incorporadas por vários idiomas orientais, como as da Índia, do suaili, malaio, indonésio, bengali, japonês, os várias do Ceilão, o tetum de Timor, africâner da África do Sul, etc. Além disso, onde a presença portuguesa era preponderante ou mais duradoura, cresceram as comunidades de "casados" e "mestiços" que adotaram uma variedade de língua mãe: uma espécie de Creoule português.
O que restou hoje é muito pouco.
Entretanto é interessante notar que, neste sentido, existem pequenas comunidades de pessoas espalhadas por toda a Ásia que continuam a usar o "creoule" português, embora não tenham mais contatos com Portugal, em alguns casos, durante séculos.
Outro aspecto interessante é que durante o período mais importante da presença portuguesa na Ásia, não havia mais do que 12.000 a 14.000 portugueses, incluindo os religiosos.

Azul: Comunidades que falam Portugues atualmente na Asia.
Vermelho: Comunidades que falavam o Portugues na Asia.


AS COMUNIDADES QUE FALAM PORTUGUÊS ATUALMENTE:
Malacca: (Portuguese Settlement, Praya Lane, Bandara Hilir).
Cerca de 1000 pessoas falam esta espécie de "creole" (Papia Kristang).
Cerca de 80 % dos antigos habitantes da colonia portuguesa em Malacca falam Kristang, que também é falado atualmente em Singapora e Kuala Lumpur.
Kristang é muito parecido com o malaio local na sua estrutura gramatical, mas 95% do seu vocabulário deriva do português.
Não muito tempo tempo atrás o português também era falado em Pulau Tikus (Penang) mas agora é considerado extinto.
A comunidade eurasiana tem 12.000 membros na Peninsula Malaia .
Activo é MPEA (Malacca Portuguese Eurasian Association) e SPEMA (Secretariat of the Portuguese/Eurasian Malaysian Associations) com 7 associações dos seus membros em Alor Star, Penang, Perak, Malacca (MPEA), Kuala Lumpur, Seremban e Johor Baru.
Ha também em Singapura uma associaçao Eurasiatica.Malaca se separou do domínio português em 1641.
Korlai: (perto de Chaul, India). Cerca de 900 pessoas falam o creole português e esta comunidade tem a sua igreja chamada: "Igreja de Nossa Senhora do Monte Carmelo" Chaul se separou do domínio português em 1740.
Damão: (Damão Grande ou Praça, Campo dos Remédios, Jumprim, Damão da Cima). Cerca de 2000 pessoas falam esta espécie de Creole Português. Damão se separou do domínio português em Dezembro de 1961.
Ceilão: [Burgueses Portugueses em Batticaloa (Koolavaddy, Mamangam, Uppodai, Dutch Bar, Akkaraipattu); Trincomalee (Palayuttu); comunidades Kaffir de Mannar e Puttalam ]. Atualmente é apenas usado entre as 250 famílias em suas casas em Batticaloa até 1984.
Muitos emigraram para a Austrália. Ainda há 100 famílias em Batticaloa e Trincomalee e cerca de 80 famílias Afro-Sinhalese (Kaffir) em Puttalam.
Quase extinta. Em Batticaloa existe o Clube de Recreio"Shamrock" or "Batticaloa Catholic Burgher Union".
Ha uma pequena comunidade de descendentes portugues na aldeia de WahaKotte (circa 7°42'N. - 80°36'E) (Centro do Sri Lanka, seis quilometros de Galewala estrada entre Galewala e Matale), eles são Catolicos Romanos, mas são acerca de dois geracão que Creole Português não é falado.Ceilão se separou do domínio português em 1658.
Macau:Cerca de 2.000 pessoas fala o português como sua primeira língua, e perto de 11.500 como sua segunda língua. Apenas poucas mulheres idosas falam o Macauense um Creole Macau-Português.
O "Instituto Cultural de Macau" e a "Fundação do Oriente" estão funcionando.
Existe também um canal de TV e vários jornais voltados inteiramente para o português. Macau em 20 de Dezembro de 1999 voltou a fazer parte da China.
Hong Kong:Centenas de pessoas falam o MACAUENSE.
Quase todas são emigrantes de Macau. Nunca foi colonia portuguesa.
Goa:O idioma português está desaparecendo rapidamente de Goa.
Atualmente ele é falado por um pequeno setor das famílias mais abastadas e apenas 3 a 5 % da populaçãio continua falando-o (estima-se de 30.000 a 50.000 pessoas). Atualmente 35% da população de Goa são imigraantes de outros estados indianos.
Nas escolas da Índia ele é ensinado como a terceira língua (não obrigatória). Existe um departamento de Português na Universidade de Goa, mas a "Fundação do Oriente" e a Sociedade de Amizade Indo-Portuguesa ainda estão em funcionamento.
O último jornal em língua protuguesa foi publicado na década de 80.
Em Panaji muitos cartazes em português ainda são visíveis em lojas, edifícios públicos, etc. Goa se separou do domínio português em Dezembro de 1961.
Diu:Aqui o idioma creole protuguês está quase extinto.
Diu se separou do domínio português em Dezembro de 1961.
Timor Leste:Os que falavam o português em 1950 não ultrapassavam a 10.000 pessoas e em 1974 apenas 10% a 20% da população.
Em 1975: O Timor Leste tinha 700 000 habitantes dos quais : 35 a 70 000 sabiam ler e escrever em português e 100 a 140 000 podiam falar e entender esta língua.
Até1981, o português foi a língua da Igreja de Timor, quando foi substituído pelo Tetum. Entretanto ele é comumente usado como idioma de negócios na cidade de Dili.
O português permaneceu como a língua da resistência anti-Indonésia e de comunicação externa da Igreja Católica.
O português criole de Timor (Português de Bidau) hoje está praticamente extinto.
Ele é falado próximo a Dili, Lifau e Bidau. Indonesia invadiu o Timor Leste em 1975. Entretanto, nenhuma nação reconheceu esta anexação militar
. A lingua oficial de Timor-Leste está o português.
Flores island: (Larantuka, Sikka) Aqui o português sobrevive nas tradições religiosas e na comunidadeTopasses (os descendentes dos homens portugueses com as mulheres nativas) utilizam-no nas suas preces.
Aos sábados, as mulheres de Larantuka rezam o rosário numa forma corrompida de português. Na área de Sikka, no Leste de Flores, muitas pessoas são descendentes de portugueses e ainda (???) usam esta língua.
Existe uma Confraria chamada de "Reinja Rosari".
Portugal retirou-se em 1859.
ATÉ POUCOS ANOS ATRÁS, COMUNIDADES
QUE FALAVAM O PORTUGUÊS EXISTIAM EM:
Ceilão: (O Creole Português era falado pela comunidade burguesa holandesa ) Até o início do século XX, o creole português era falado pelos membros desta comunidade.
Até depois da Segunda Guerra Mundial, os católicos do Sri Lanka, em Colombo se reuniam nas missas faladas em português (como a igreja de Santo Antônio, em Dematagoda).
Após a segunda metade deste século, parte destes católicos tão antigos começaram a freqüentar missas em grupos cada vez menores nas igrejas católicas na cidade (Dematagoda, Hulftsdorp, Kotahena, Kotte, Nugegoda e Wellawatte). Embora era uma língua falada, o português estáva perdendo rapidamente a sua importância original nos serviços religiosos nas igrejas católicas (sendo substituído pelo inglês mais moderno e mais procurado).
Jakarta-Batavia-Tugu:(um subúrbio de Jakarta).
Aqui, até o início do século XX uma espécie de português corrompido ainda era falado pela população cristã em Tugu.
O último habitante que falava creole morreu em 1978.
Nunca esteve sob domínio de Portugal.
Cochim: (Vypeen). Desapareceu nos últimos 20 anos.
A comunidade portuguesa/hindu (2.000 pessoas) frequenta a velha igeja de Nossa Senhora da Esperança.
Portugal retirou-se de Cochim em 1663.


Vypeen (Cochin), igreja de Nossa Senhora da Esperança. Drawing by Ram '99.

Bombaim or do Norte: (Baçaim, Salsette, Thana, Chevai, Mahim, Tecelaria, Dadar, Parel, Cavel, Bandora-Badra, Govai, Morol, Andheri, Versova, Malvan, Manori, Mazagão).

Em 1906, este Creole foi, depois do Ceilão, o dialeto indo-português mais importante. Em1906 ainda existia perto de 5.000 pessoas que falavam o Creole Português como,língua materna, e 2.000 estavam em Bombaim e Mahim, 1.000 estavam em Bandora, 500 em Thana, 100 em Curla, 50 em Baçaim e 1.000 em outras vilas.

Não existia, naquela época, escolas em creole-português e as classes mais ricas substituiram-no pelo inglês. (Costa, Dalgado)
Coromandel: (Meliapore, Madras, Tuticorin, Cuddalore, Karikal, Pondicherry, Tranquebar, Manapar, Negapatam…..).

Na costa de Coromandel, os descendentes dos portugueses são geralmente conhecidos como "Topasses", eram católicos e falavam o creole português.

Com a chegada do domínio inglês na Índia, eles começaram a falar a língua inglesa em lugar do português e também alglicizaram seus nomes.

Atualmente fazem parte da comunidade aurasiana. Em Negapatam, em 1883, ainda existiam 20 famílias que falavam o indo-português. (Schuchardt, Dalgado)

DESAPARECEU JÁ HÁ MUITOS ANOS:

Solor & Adonara: Solor, Adonara (Vure)
Ilha de Java -Batávia: (comunidade holandesa de Batávia, Mardijkers).

Os Mardijkers são os descendentes dos antigos escravos de Malacca, Bengal, Coromandel, Malabar, que foram convertidos ao Protestantismo quando libertados.

Eles falavam uma espécie de creole-português e eram o ramo principal da comunidade portuguesa da Batávia.

Depois da conquista holandesa de Malacca e do Ceilão eles cresceram consideravelmente.

Em 1673, foi construída uma igreja protestante, para a comunidade portuguesa na Batávia e depois, no século XVII, uma segunda igreja foi construída.

Em 1713, esta comunidade tinha cerca de 4.000 membros. <> Até 1750, o português foi a primeira língua na Batávia, porém, depois o malaio passou a dominar.

Em 1808, o reverendo Engelbrecht celebrou a última missa em português. Em 1816, a comunidade portuguesa foi incorporada pela comunidade malaia.

Também entre as famílias holandesas da Batávia, a língua portuguesa foi intensamente usada até 1750, apesar dos esforços do Governo Holandês contra o seu uso.
Mangalore:
Cannanore:
Bengala: (Balasore, Pipli, Chandernagore, Chittagong, Midnapore, Hugli……) A língua portuguesa foi, nos séculos XVII e XVIII, a "lingua franca" em Bengala.

Depois de 1811, o português era usado em todas as igrejas cristãs (católicas e protestantes) de Calcutá.

No início do século XX, apenas umas poucas famílias falavam uma forma corrompida de português misturadas com muitas palavras da língua inglesa. (Campos)
Moluccas: (Ternate, Ambon, Banda, Makasar) TERNATENO, um creole Português que foi falado nas ilhas de Ternate e West Halmahera, atualmente está extinto.

AMBON, aqui o português sobrevive na língua actualmente falada o Malayu-Ambom, o que contem cerca de 350 termos de origem portuguesa.
Nas costas da Índia, existiam cerca de 44 comunidades onde o português era falado.


In:
http://www.colonialvoyage.com/PortPlang.html

Nota do blog: Trata-se de um texto de qualidade e, porque nesta altura Portugal, na pessoa do Presidente da República, está de visita à India merece ser, aqui divulgado


quarta-feira, janeiro 10, 2007

É UM ARTISTA NO... CIRCO DA VIDA

Assim, também, se ganha
(ou se perde) a vida

HÁ MESMO GOSTOS... PARA TUDO

Restaurante de pénis
de animais é um sucesso


2006/11/26 10:42Rui Boavida para Lusa

Fica em Pequim.
Segundo a medicina tradicional chinesa, ingerir esta «parte do corpo» faz bem à saúde

Os chineses dizem que «comem tudo o que tenha pernas menos as mesas», mas o primeiro restaurante de Pequim especializado em pénis de animais, que a Agência Lusa visitou, leva o ditado a um nível desconhecido até pelos gastrónomos chineses.
O nome do restaurante, «Guo Li Zhuang» diz tudo. Traduzido, o nome quer dizer «Força Na Panela» e é isso mesmo que a casa promete. Força e saúde pela ingestão de pénis de animais que, segundo séculos de sabedoria da medicina tradicional chinesa, fazem bem a todo o corpo.
«O pénis tem nutrientes que tornam os rins mais fortes. E os rins fortes tornam o pénis forte porque, de acordo com a medicina tradicional chinesa, a maioria dos problemas do pénis humano, incluindo a impotência, têm origem nos rins», explica Li Jia Hua, gerente do restaurante que, tal como as empregadas e o recepcionista, se intitula nutricionista.
Numa casa restaurada nas margens do lago Leste de Pequim, toda a decoração do restaurante se esforça por passar um ar de tradição e saúde. A decoração é género «retiro campestre», com um pequeno lago com carpas ao lado das mesas antigas - «da dinastia Ming», diz Li.
A lista de pratos é extensa e atrai o gastrónomo de Pequim. O prato mais caro, ao preço de 3288 renminbi (323 euros) é o pénis de foca canadiana, que é preciso encomendar e importar com semanas de antecedência. Mas a cozinha prepara também iguarias mais «corriqueiras», como pénis de cão russo (38 reminbi ou 3,7 euros), de burro, de iaque, de carneiro, de cobra (tiras finas e compridas, iguais a rebentos de bambu), de boi e de cavalo.
«Para quem quer ter uma ideia de todas as especialidades, eu recomendaria o cozido», diz Li. Custa 1988 reminbi (195 euros) e trata-se de um sortido de seis tipos de pénis que vêm para a mesa crus e cortados, ou às fatias, ou salteados ou às tiras longitudinais, e que o cliente mergulha até cozer numa panela quente com caldo de galinha.
«O mais importante, para os nossos clientes, não é o sabor, isso vem em segundo. O mais importante são as propriedades nutricionais», reconhece o gerente, em resposta à pergunta se a carne é saborosa.
Segundo Li, o prato preferido que a clientela mais pede é o pénis de boi, que custa 268 reminbi (26,3 euros), que tem pelo menos um metro de comprimento depois de cozinhado e faz bem aos rins dos senhores e à pele das senhoras.
O primeiro «Guo Li Zhuang» foi fundado nos Estados Unidos, na cidade de Atlanta, na década de 1970 por um médico de medicina tradicional chinesa. Depois de duas décadas de reforma económica na China, os descendentes do fundador decidiram abrir um restaurante em Pequim em 2001, que desde então se tem revelado um sucesso.
Segundo o gerente do «Guo Li Zhuang», noventa por cento dos clientes são homens, e a maioria frequenta o restaurante para almoços ou jantares de trabalho, pagos com verbas de despesas de representação.

terça-feira, janeiro 09, 2007

QUER COMPRAR?


Sealand, o país mais pequeno do mundo, está à venda
O «príncipe» Michael de Sealand decidiu pôr à venda a sua ilha artificial localizada frente às costas inglesas, considerado o mais pequeno país do mundo, informa hoje o The Times.
Sealand emite os seus próprios passaportes e selos do correio, tem moeda própria e inclusivamente uma selecção nacional de futebol, entre outras características de um Estado independente.
O principiado de Sealand não é dos melhores locais para se viver, apesar das excelentes vistas para o mar, já que consiste numa plataforma sobre dois pilares, parte de um forte da Segunda Guerra Mundial.
O acesso à ilha, que se encontra a 11 km da costa de Harwich, Essex, sudeste de Inglaterra, apenas é possível por helicóptero ou barco.
Em Setembro de 1967, um ex-militar do Exército britânico chamado Roy Bates estabeleceu-se naquela «ilha» com a sua família, e proclamou-a sua propriedade, atribuindo a si mesmo o título de príncipe.
Um ano depois, a Marinha de guerra britânica tentou expulsá-lo do local, mas sem êxito.
Um juiz deliberou que Sealand está além do limite de três milhas das águas territoriais do Reino Unido, escapando ao controlo do governo londrino.
Sete anos mais tarde, o «príncipe» Roy introduziu no seu país uma constituição, criou uma bandeira e um hino nacional e decidiu cunhar dólares de ouro e prata.
Por fim, começou a conceder passaportes àqueles que demonstraram ter apoiado os interesses de Sealand.
Actualmente, é o filho do príncipe Roy, Michael, que está à frente dos destinos desta ilha.
Com 54 anos, substituiu o seu pai em 1999 devido a problemas de saúde, mas não mostra grande apego ao seu reino e agora tenciona vendê-lo.
«Temos sido os proprietários durante 40 anos e meu pai tem já 85. Faz falta uma cura de rejuvenescimento», afirmou o «príncipe» Michael ao jornal.
Sobre o preço que pede, Michael assinala: «Falou-se em valores astronómicos, porém veremos o que nos oferecem».
In. Diário Digital de: 08-01-2007 às 10:39:23

SE BEBEU... TEM DE MIJAR

"A guerra é o penico que esconde
os miolos dos homens"


É PRECISO ACREDITAR...

A Fé que Salva
In: My e-mail
O padre decidiu observar as pessoas que entravam, na sua igreja, para orar.A porta abriu-se e um homem, de camisa esfarrapada, entrou pelo corredor central.
O homem ajoelhou-se, inclinou sua cabeça, levantou-se e foiembora.

Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena.De cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.
A curiosidade do padre crescia, e também um receio de que fosseum assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar-lhe o que fazia ali.
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica em um outro bairro da Cidade.
O almoço havia sido à meia hora atrás e, ele reservava o tempo restante para orar.
E ficava apenas alguns momentos, porque a fábrica ficava muito longe dali.
E, disse a oração que fazia:

"Eu vim novamente aqui, Senhor, só para Te dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e o Senhor me livrou dos meus pecados.
Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias.

Assim, Jesus, hoje estou aqui."
O padre, sentindo-se um tolo, disse a Jim que, era bem-vindo e, poderia vir à igreja e orar sempre que desejasse.
É hora de ir - disse Jim sorrindo.
Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.
O padre ajoelhou-se diante do altar, como nunca havia feito antes.
Seu frio coração derreteu-se e, ali teve um encontro com Jesus.

Enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do Jim:

Eu vim novamente aqui, Senhor, para lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e o Senhor me livrou dos meus pecados.
Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias.

Assim, Jesus, hoje aqui estou eu.

Um dia, quando passou o meio-dia, o padre notou que Jim não vinha.

Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começoua ficar preocupado.
Foi à fábrica e perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.
Durante a semana em que Jim esteve com eles, mudou a rotina da enfermaria.
Sua alegria era contagiante.
A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas ou cartões de amigos ou parentes, nem mesmo a visita de alguém.

Ao encontrá-lo, o padre se colocou ao lado de sua cama, quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:

Nenhum amigo veio para mostrar que se importa com ele.
Ele não deve ter ninguém com quem contar.

Parecendo surpreso, o velho Jim virou-se para o padre e disse com um largo sorriso:

A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas durante todos os dias emque estive aqui, ao meio-dia Ele está aqui, um querido Amigo meu, que Se senta bem junto a mim, segura a minha mão, se inclina na minha direção e me diz:

" Eu vim só pra lhe dizer, Jim, quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos e eu o livrei de seus pecados. Eu amo ouvi-lo quando você ora e penso em você todos os dias.
Assim, estou hoje aqui."
Que você possa sentir Deus segurando-lhe com a palma de Suas mãos e que os anjos do Senhor lhe protejam!

Jesus disse:
"Se vós tens vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai."
Se você não está envergonhado, passe essa mensagem adiante...
Jesus é sempre O melhor amigo.

Autor desconhecido

segunda-feira, janeiro 08, 2007

APRENDA COMO IDENTIFICAR...

Um (gordo) "pé de meia"
-MESMO NUM... POUCA ROUPA-

QUE ESTRANHA COMPARAÇÃO...


PORQUE A CERVEJA É
MELHOR DO QUE O HOMEM?
In: My e-mail
A cerveja não joga futebol...
A garrafa de cerveja permanece sempre dura...
A cerveja só espirra se você chacoalhar...
A garrafa de cerveja tem tamanho ideal...
A cerveja não arranja desculpas no sábado à noite...
A cerveja não confunde os nomes...
A cerveja não vira de lado e não ronca...
Várias cervejas juntas não discutem futebol...
As cervejas não falam de outras mulheres...
A espuma da cerveja tem paladar agradável...
A cerveja não te troca pelo Romário...
A cerveja não larga meia suja no banheiro e não mija fora do vaso...
A cerveja não diz que não vai doer...
A cerveja não arrota nem fala de boca cheia na mesa...
A cerveja não larga a tampa da privada levantada...
A cerveja não te deixa esperando a noite inteira...
A cerveja não reclama de almoço em casa de sogra...
Quando envelhece, a cerveja não fica careca, barriguda e cornuda...
A cerveja não olha para outras mulheres...
A cerveja é sempre agradável...
É você quem sempre escolhe sua cerveja...
Você nunca se engana com uma cerveja...
Você pode passar a noite com várias cervejas sem que elas fiquem comentando...
Cervejas velhas não perdem forma nem a consistência...
Você não irá engravidar de uma cerveja...
As cervejas não ficam te comparando entre elas...
A cerveja não fica dando palpites dispensáveis quando você dirige...
A cerveja não faz comentários idiotas...
A cerveja não é um ser inferior e recalcado...
A cerveja não é machista...
A cerveja não coça o saco...
Viu só quantas vantagens?

Beijão Isaura

domingo, janeiro 07, 2007

MULHER... "SOFRE QUE SOFRE"

É o eterno dilema na escolha...

COMBUSTIVEIS ESVAZIAM BOLSO DO PORTUGA



Subida de três cêntimos por litro
Impostos pesam 63,9% na gasolina
In: Correio da Manhâ de ontem
Os combustíveis aumentam três cêntimos a partir de segunda-feira, reflectindo a subida do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) decidida pelo Governo e ontem publicada em ‘Diário da República’.
O peso da carga fiscal (ISP+IVA) sobre a gasolina é já de 63,9%.
Isto significa que, numa factura de dez euros, 6,39 entram directamente nos cofres do Estado.
Por via do aumento do ISP, o gasóleo passa a custar na maior petrolífera portuguesa, a Galp, 1,028 euros, a gasolina sem chumbo 98 passa para 1,318 euros e a gasolina sem chumbo 95 para os 1,253 euros.
Os transportes públicos não vão reflectir este aumento no preço dos títulos, garantiu ao Correio da Manhã fonte do Ministério dos Transportes.
O preço dos combustíveis poderá ainda voltar a subir mais 2,1% caso o Governo decida actualizar o valor da inflação.
“É uma hipótese em aberto, não estando ainda decidido se será aplicada a actualização da inflação nem quando”, afirmou ao CM fonte do Ministério das Finanças, recordando que, por exemplo, o “ano passado não foi aplicada”.
Quanto ao aumento do ISP, já estava previsto no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).
Este aumento (2,5 cêntimos) vai ser aplicado também em 2008.
Também ontem o preço do petróleo caiu para os 54,90 dólares o barril (em Nova Iorque), o preço mais baixo desde 14 de Junho de 2005.
PETROLÍFERAS LONGE DA BAIXA DE CUSTOO
preço do barril de petróleo atingiu o máximo de 78,65 dólares no mercado de futuros de Londres, a 10 de Agosto de 2006. Desde então, desceu 41,5 por cento, para 55,59 dólares.Após o recorde da cotação da matéria-prima em Londres, nos postos de abastecimento da Galp, o litro da gasolina sem chumbo 95 custava 1,388 euros; o litro do gasóleo 1,089 euros.
Ontem, a petrolífera portuguesa vendia o litro da gasolina sem chumbo 95 a 1,223 euros e o litro do gasóleo a 0,998 euros.
Ou seja: nos postos da Galp, o custo da gasolina sem chumbo 95 baixou 13,5 por cento; o do gasóleo, 9,12 por cento.
Percentagens idênticas de redução de preço fez a BP para os mencionados combustíveis.
Do que se conclui que as referidas petrolíferas não acompanharam a baixa de custo do preço da fonte energética, existindo um diferencial de 27 por cento.
Conforme declarou ao nosso jornal Jorge Morgado, secretário-geral da Deco, “as descidas de preços das petrolíferas, em Portugal, tardam e não acompanham as dos mercados londrino e nova- -iorquino.”
Isto porque “não existe concorrência benéfica ao consumidor.”
CONSEQUÊNCIASRECEITAS
A subida de 2,5 cêntimos por litro vai significar um aumento de receita em ISP de 140 milhões de euros em 2007 e de 275 milhões em 2008.
Em 2006, o Governo arrecadou 2801,1 milhões de euros.
AVIAÇÃO
A Sata começa a aplicar, a partir de segunda-feira, uma sobretaxa de combustível de cinco euros por percurso nas ligações entre os Açores, Madeira e o Continente.
Ida e volta soma dez euros.
ESPANHA
O fosso em Portugal e Espanha nos combustíveis volta a agravar-se com este aumento dos preços. Em Espanha, o peso dos impostos fica-se pelos 50 por cento, mais de dez por cento de diferença.
Raquel Oliveira