"Os animales que... nós semos"
sábado, março 03, 2007
A TRISTEZA DE UNS É... A ALEGRIA DE OUTROS
Faleceu
Faleceu no inicio desta madrugada,
à meia noite em ponto,
o "Dia de Ontem",
que segundo algumas pessoas,
já fora tarde, e para outros,
deixou saudades imensas,
um gostinho de realização inesquecível.
Para algumas pessoas,
o dia de ontem demorou demais para passar,
foi longo e tedioso,
marcado por momentos de dor e sofrimento,
para outros passou rápido demais
porque marcou o nascimento de mais uma vida,
a descoberta do amor,
a possibilidade de um novo emprego,
a esperança de uma nova amizade.
O dia de ontem será lembrando
por algumas pessoas,
pela dor ou pelo amor,
mas muitos não conseguem
reter sequer uma lembrança do dia,
não se lembram sequer
o que comeram no café da manhã,
outros nem tiveram o prazer
de fazer uma refeição.
Muitos guardarão impressões para sempre,
porque o dia de ontem
marcou o fim de um antigo relacionamento,
a morte de um ente querido,
a demissão do emprego
tão necessário nessa época,
a reprovação naquela prova tão importante,
a briga familiar que deixou
todos com vergonha de si mesmos,
e outros estão dormindo rindo,
sonhando com anjos,
pois no dia de ontem
realizaram um sonho...No meio dessa notícia
da morte do dia de ontem,
Deus em sua generosa misericórdia,
manda-nos a Boa Nova todos os dias,
sempre no primeiro minuto
após a morte do dia de ontem:
nasce o "Dia de Hoje",onde todos nós,
invariavelmente temos
a oportunidade de marcar com as nossas atitudes,
essa data para sempre,
com alegria ou tristeza,
com amor ou revolta,
com mais trabalho ou preguiça,
com desejo de mudar
ou conformismo de sempre.
Ai está o nosso presente:
o "Dia de Hoje"que se renova em esperanças,
na certeza de que somos nós mesmos,
os donos do dia, de cada minuto
que nos compete trabalhar,
e por isso mesmo,
o sol que se levanta brilha para todos,
mas é preciso que você saia da sombra
e o busque para aquecer seu coração
para este dia sejamais do que uma lembrança,
seja inesquecível e para sempre,
o dia mais feliz da sua vida.
In: My e-mail
Cortesia de: Isaura
sexta-feira, março 02, 2007
NÓS (NO 1º MUNDO) LEGALIZÁMOS O ABORTO
Justiça de São Paulo
aceita feto como autor de acção
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo
O Órgão Especial do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo reconheceu o direito de um feto de entrar com uma ação judicial para garantir o atendimento médico da mãe.
Nem o TJ-SP nem o STJ (Superior Tribunal de Justiça) têm conhecimento de casos semelhantes.
A decisão pioneira ocorreu em três agravos de instrumento movidos pela Defensoria Pública de São Paulo em favor de presas grávidas da Cadeia Pública de São Bernardo do Campo que necessitavam de exames de pré-natal adequados.
Outros cinco aguardam julgamento.
A defensoria recorreu ao TJ após o juiz de primeira instância de São Bernardo negar o recebimento da ação com o feto figurando como autor, o chamado pólo ativo.
A ação, segundo o magistrado, deveria ser apresentada no nome dos pais.
"Eleito o nascituro para integrar o pólo ativo da ação, não poderia o juiz determinar a emenda da inicial por entender impossível a figuração do feto como autor em qualquer espécie de demanda. Isso porque, segunda a jurisprudência, pode o feto, devidamente representado, desde o momento da concepção, ainda que desprovido de personalidade jurídica, pleitear judicialmente seus direitos", diz trecho do acórdão relatado pelo desembargador José Cardinale, em que também participaram os desembargadores Canguçu de Almeida (presidente) e Sidnei Beneti.
A decisão, segundo especialistas ouvidos pela Folha, abre um precedente importante, pois estende ao feto os mesmos direitos de uma criança.
"O que o desembargador fez foi criar um mecanismo que estende ao titular de direito, o nascituro, devidamente representado pela mãe, seus direitos garantidos judicialmente", disse o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo, Luiz Flávio Borges D'Urso.Ainda conforme os especialistas, essa decisão burla o entendimento da área cível, que considera a pessoa como personalidade jurídica após o nascimento com vida, usando a própria Constituição.
Estatuto Justiça de São Paulo aceita feto como autor de acção
Para o responsável pelas ações, o defensor Marcelo Carneiro Novaes, a precedência criada com a decisão do tribunal é o fato mais comemorado neste momento, já que os autores da ação já nasceram e não puderam se beneficiar do entendimento do TJ.
Para o responsável pelas ações, o defensor Marcelo Carneiro Novaes, a precedência criada com a decisão do tribunal é o fato mais comemorado neste momento, já que os autores da ação já nasceram e não puderam se beneficiar do entendimento do TJ.
Novaes utilizou os fetos nas ações porque preferiu usar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), no Juizado da Criança e do Adolescente, já que ele tem definições claras de proteção à criança, a principal beneficiada com o pré-natal bem-feito.
Ele disse que poderia tentar o atendimento às presas pelo âmbito administrativo ou na área cível, mas as chances seriam menores. "As chances de vitórias com o ECA seriam melhores porque existe o princípio da proteção legal.
"Segundo Novaes, em pesquisa feita pela Defensoria foi encontrado no Brasil apenas um caso anterior em que a Justiça considerou o feto como pólo ativo, mas em uma ação de verificação de paternidade. O caso também foi julgado pelo TJ.
NA (INFERNAL) CORRERIA DO DIA-A-DIA
"Como tirar uma pestaninha" no metro...
até que nem é mal pensado
quinta-feira, março 01, 2007
PARA LER E... MEDITAR
A escola não precisa de psicólogos
nem de psiquiatras:
precisa de um código disciplinar
e de uma guarda que o execute
Voltou a discussão sobre a violência na escola.
É assunto tão velho que já tresanda.
Mas neste país, que não aprende, e nunca aprendeu, é sempre preciso repetir o óbvio:
Vêm as desculpas do costume (o "meio social", a "família" e por aí fora).
E os remédios do costume (a autoridade dos professores, a participação dos pais, como se eles se ralassem, ou do mirífico dinheiro da "iniciativa privada").
Infelizmente, nada disso leva a parte alguma.
Os "reformadores" têm de meter na cabeça uma verdade básica: na prática, o sistema de ensino não permite expulsar, repito, expulsar ninguém e assim, como se depreenderá, qualquer aluno tem a impunidade garantida.
Do ministro ao último professor, toda a gente acredita que expulsar um aluno equivale a uma espécie de condenação à morte.
Marçal Grilo, uma das pessoas mais deletérias que passaram pelo Governo, reservou para si a autoridade de aplicar essa pena capital e, segundo nos disse depois, ficou muito emocionado e tremente, quando em três casos durante quatro anos não a pôde evitar.
Isto quase que significa uma licença para matar, coisa que as criancinhas percebem muito bem.
Quem não vive na lua está farto de saber o que a escola precisa e não precisa.
Quem não vive na lua está farto de saber o que a escola precisa e não precisa.
Não precisa de psicólogos, nem de psiquiatras: precisa de um código disciplinar e de uma guarda que o execute.
Não precisa de conselhos directivos, nem de lamechice pedagógica, precisa de um director, que ponha expeditivamente na rua quem perturbar a vida normal da escola, quer se trate de alunos, quer se trate de professores.
Não precisa da ajuda, nem da "avaliação" dos pais; precisa que os pais paguem pelo menos parte da educação dos filhos (mesmo que em muitos casos esse pagamento seja um gesto simbólico
A escola que por aí existe, como a democracia a fez, não passa de uma garagem gratuita onde os pais por comodidade e tradição metem as crianças.
A escola que por aí existe, como a democracia a fez, não passa de uma garagem gratuita onde os pais por comodidade e tradição metem as crianças.
Não serve as crianças, que não a respeitam e, em grande percentagem, voluntariamente a deixam.
Não serve os professores, que não ensinam e sofrem, ainda por cima, um vexame diário.
Não serve a economia, a cultura ou o simples civismo dos portugueses.
É inútil, quando não é nociva.
Chegará, ou não chegará, o dia em que um governo se resolva a olhar para a realidade.
Até lá não vale a pena gemer por causa de um monstro que Portugal inteiro viu crescer com equanimidade e deleite.
In: My e-mail
Texto de autor não citado
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
APOVEITE É... OFERTA, GRÁTIS, DA GERÊNCIA
Testem as matrículas!
Pagina para verificarem qual a companhia de seguros de uma determinada matrícula.
Muito útil quando há um "bate e foge".
Funciona mesmo!
http://www.isp.pt/NR/exeres/019EEB91-E357-4A7C-8BD2-B62293701692.htm
In: My e-mail
Cortesia de: Fernanda Venâncio
http://www.isp.pt/NR/exeres/019EEB91-E357-4A7C-8BD2-B62293701692.htm
In: My e-mail
Cortesia de: Fernanda Venâncio
AFINAL (NESTA HISTÓRIA) QUEM É O CALHAU?
A PEDRA
O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias e,
Michelângelo extraiu-lhe a mais belaescultura...
E em todos esses casos,
a diferença não esteve na pedra,
mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho
que não possa ser aproveitada para o
seu próprio crescimento.
Autor anônimo
In: My e-mail
domingo, fevereiro 25, 2007
RECORDAR É... VIVER
OUTROS TEMPOS
OUTRAS... GARGALHADAS
A 3 de Abril de 1982, de batia-se - já então, em Portugal - a legalização do Aborto na... Assembleia da República.
Foi nesse, inesquecível, debate que, o então deputado - pelo CDS - João Morgado sentenciou que "o acto sexual é para ter filhos".
De imediato, a deputada Natália Correia, presenteou, o politico de Lamego, com um poema - que espalhou a boa disposição entre os deputados, de todas as bancadas parlamentares, tendo mesmo, os trabalhos sido interrompidos por alguns minutos - e que viria a ser "imortalizado" nas páginas do Diário de Lisboa editado a 5 de Abril do mesmo ano.
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
de cada vez que o varão
sexual petisca manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
de cada vez que o varão
sexual petisca manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
Natália Correia
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